"Tem eventos de tecnologia que são legais e tem o
Imagine, que simplesmente te faz repensar o que você achava que sabia sobre automação."
Impressões sobre o
Imagine Orlando 2025, por Robson Silva, Gerente de Delivery da Greenfive.
Um colega que trabalhou comigo muitos anos atrás e estava lá, por essas coincidências da vida, disse algo que traduziu minha percepção geral:
“O evento todo está de muito boa qualidade”. O lugar, a organização, a qualidade das palestras, do que foi servido, tudo muito bem-feito.
Saí de lá com uma sensação estranha (mas boa): a de que o futuro do trabalho já começou — e não estamos mais falando de robôs que seguem regras.
Estamos falando de agentes que raciocinam.
A estrela do evento? O lançamento exclusivo do
PRE (Process Reasoning Engine) – no português: “motor de raciocínio de processos” –,
first of your kind, revolucionário na maneira de pensar eficiência em processos de negócio. Junto com ele uma nova geração de agentes de IA
(Enterprise AI Agents), uma revolução na colaboração homem-máquina. E, não poderia deixar de mencionar, a renovação de um conceito que já está presente no nosso dia a dia, o
APA (Agentic Process Automation) – algo que eles chamam de
“Automação Agêntica de Processos”, ou simplesmente
automação de processos com uso de agentes de IA.
Parece complicado, mas é justamente o contrário. É a automação finalmente ficando simples para quem usa — e muito mais poderosa nos bastidores.
Menos obediência, mais cérebro (digital)
Durante anos, automação significava montar scripts para tarefas repetitivas que, mais cedo ou mais tarde, quebravam, não importando o nível de resiliência que a gente colocasse no código (e olha que aqui na Greenfive a gente ficou muito bom nisso de automação resiliente), bastava uma mudança mais brusca de layout no sistema e pronto – caos.
Mas agora o jogo vai mudar. O
PRE (Process Reasoning Engine) é mesmo uma promessa e tanto. Ou seria realidade, uma vez que partes dele já estão por aí!?
O
PRE é como o cérebro por trás das automações. Ele entende o contexto, interpreta o que está acontecendo e até
toma decisões com base em lógica, dados e histórico. É como ter um colega superexperiente resolvendo pepinos, só que 24/7, sem café e sem drama.
Agentes de IA que agem como humanos — e pensam como especialistas
Um dos momentos mais impressionantes foi ver agentes em ação. Eles acessam portais, navegam por sistemas antigos (aqueles legados cheios de
fricção), extraem dados de planilhas mal formatadas, e atualizam tudo sozinhos. Como?
Porque eles realmente “entendem” o fluxo do processo.
Esses agentes não são só “bots com IA”. Eles foram treinados para
raciocinar com base em interações em linguagem natural, se adaptar a mudanças e tomar decisões em tempo real. E tudo isso sem precisar de linhas e mais linhas de código para cada exceção.
**No vídeo: Mihir Shukla, CEO da Automation Anywhere
Automação que entende o que você diz (literalmente)
Outra virada interessante: a interface entre humanos e agentes. Agora, você pode
se comunicar com os agentes como se estivesse mandando uma mensagem
para um colega:
“Ei, verifica as faturas do mês passado e avisa se algo estiver fora do padrão.” Simples assim.
E ele entende.
Essa proximidade entre
IA e usuário
é o que torna a automação mais humana. É como se a tecnologia tivesse aprendido a falar a nossa língua — em vez da gente ter que aprender a dela.
O ponto central é simples: tem muita gente brilhante perdendo tempo com tarefas que não exigem criatividade, nem pensamento estratégico. Estamos falando de:
- Lançamento manual de faturas
- Extração de dados de PDFs
- Atualização de múltiplos sistemas com as mesmas informações
- Validações repetitivas, copy&paste eterno, e por aí vai
O
PRE
e os
UI Agents
vêm justamente pra isso: tirar o peso operacional das costas das pessoas e abrir espaço pra elas fazerem o que realmente importa:
PENSAR VALOR PARA O NEGÓCIO.
Ok, mas por onde começar?
Essa foi uma das perguntas que mais apareceram nos corredores do
Imagine 2025. E a resposta mais direta veio do Vineet Khosla, CTO do Washington Post, durante uma das conversas no palco:
“Velocidade e escala. Vá rápido. Não pisque.”
Segundo ele, depois de duas décadas trabalhando com IA, nunca viu nada tão transformador quanto os modelos de linguagem generativa. Não dá mais pra ficar testando devagarzinho e esperando o cenário perfeito.
O momento de agir é agora. E agir com ambição.
Isso não significa sair automatizando tudo de forma desenfreada, mas sim pensar grande desde o começo. Estruturar processos desde o piloto já com potencial de escalar. Aqui vai uma rota de ação com esse espírito:
1. Escolha processos com impacto direto
Priorize áreas onde há volume, frustração ou gargalo:
contas a pagar, cadastro de clientes, validação de contratos, processos operacionais.
2. Construa com a cabeça na escala
Use uma arquitetura de automação que permita replicar rapidamente em outras áreas ou filiais.
3. Integre IA desde o início
Não trate como um extra. Os agentes com IA generativa são o coração da nova era da automação.
4. Aproveite o que já está pronto
A Automation Anywhere oferece pacotes de automação prontos pra RH, Finanças, Compliance e mais.
5. Aprenda enquanto anda
A IA não precisa de um plano fechado, ela aprende e se adapta. Faça igual: vá ajustando em tempo real.
Por trás da cortina: o que move tudo isso
Casos reais que inspiram
Entre os destaques do evento, um que chamou atenção foi o da
Alight, empresa da área de benefícios. Eles automatizaram com
AI
Agents
o processo de testes nos sistemas de saúde, algo que levava semanas e dependia de muita ação humana. Resultado?
Redução drástica de tempo e aumento na precisão.
Outro exemplo veio de empresas do setor financeiro, que automatizaram o processamento de milhares de contratos e documentos com IA, interpretando contextos, extraindo dados e preenchendo sistemas. E o melhor: com governança e segurança.
Automação agora é sobre raciocínio — não repetição
Voltei do
Imagine 2025 convencido de uma coisa:
o jogo virou. Automação deixou de ser um projeto de TI pra se tornar uma estratégia de negócio.
Com
PRE, UI Agents e a filosofia do Agentic Process Automation (APA), estamos entrando numa nova era onde
os bots não só clicam, mas pensam; onde a IA não é um complemento, mas parte da sua equipe; onde a pergunta certa deixou de ser “o que posso automatizar?” e passou a ser:
“O que ainda estou fazendo manualmente — e por quê?”.
Se a sua empresa ainda está pisando no freio, talvez esteja na hora de acelerar. Como disse Mr. Khosla:
“Vá rápido. Não pisque.”
Em tempo... Vale a ressalva que um agente de geração de conteúdo me ajudou no texto acima. Forneci referências pessoais (a fala do CTO do Washington Post vive martelando minha cabeça), incluí parágrafos (precisava fazer referência ao meu amigo Rafael), enriqueci com termos mais técnicos mais precisos e corrigi o “tom” do texto.
Mas no fim do dia, levei 1/3 que levaria para terminar o material e parti para as demais atividades do dia. Ainda precisava entregar uma estimativa de projeto, alinhar com a equipe sobre a evolução de cases que vamos apresentar em um evento, planejar as atividades de um projeto novo e isso tudo tinha que caber em uma manhã. Enfim, coube!
Estratégia para humanos, processos (e tarefas!) para IA.
Welcome to the future.
Imagine o futuro e transforme o presente.
A Greenfive está pronta para entender como apoiar na otimização dos seus processos com o uso de IA.
Quer ver na prática?
Entre em contato com os nossos especialistas e descubra como o APA System pode transformar sua operação e acelerar sua jornada rumo à automação completa.
